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quinta-feira, 28 de maio de 2009

A vida de um sexologista

Ah... como é bom ser médico! Bem, tudo depende da sua especialidade.
Lembro-me de quando estava na faculdade e imaginava como poderia ser terrível para alguns seguirem certas áreas. Por exemplo: coitado do proctologista... Aonde ele vai tiram barato da cara dele. Pobre do psiquiatra; sempre acham que é louco. Infeliz do urologista que todos os homens têm medo. Má escolha fez o ginecologista, que todo mundo acha que é tarado ou vai enjoar da coisa.É, meus amigos. Mal sabia eu do meu destino...! Fui escolher uma área em que me sinto o médico “proibido”.

Vou explicar: meu cartão não pode ter “sexologista” porque todo mundo (fora minha mãe, é lógico), não quer ter na carteira um cartão assim. Imagina se alguém acha? Se colocar o “sexologista”, posso deixar uma lata de lixo do lado de fora do meu consultório para “resgatar” meus cartões de volta. Bem, tem um lado bom. Eu não precisaria mais fazer cartões novos.

Em todo o lugar que eu vou e me apresentam a pessoas novas já vão anunciando: “Esse é aquele meu amigo que gosta de pinto”, “Esse é aquele amigo meu que te falei, que é tarado”, ou ainda me apresentam como “Marta”, de Marta Suplicy. O pior é a reação das pessoas quando explico qual é a minha especialidade- “Ha, ha, ha! Agora fala sério!”, “Isso existe mesmo!”, “Ah é, é? E o que você faz?”, ou então simplesmente: “Ha ha ha há, você é muito engraçado mesmo!”.Sem falar no orgulho da minha namorada me apresentando para sua família: “ Este é meu namorado, ele é médico (que orgulho né?)...pausa...ortopedista”.

Encontrar com um paciente na rua ou em qualquer outro lugar público é um perigo. Ninguém quer me cumprimentar. Os pacientes passam e fingem que não me viram. Já imaginaram se alguém pergunta a eles: “De onde você conhece este cara?”

E pior ainda, como que este paciente vai me apresentar à sua esposa, namorada ou amigo? “Olha fulano, esse aqui é o dr. João, meu sexologista”. Indicação de um paciente para o outro...Ah, pode esquecer. Todo mundo indica: “Conheci um ótimo dermatologista, ou gastroenterologista ou neurologista...”, mas ninguém fala: “Tenho um excelente sexologista que posso lhe indicar!”

Ô dureza! Mesmo assim, amo o que faço!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Empurrando com a Barriga

Andei esses dias com essa expressão na cabeça: “Empurrando com a barriga”. Parei então para refletir por que cargas d’água isso ecoava na minha mente sem parar. Em minhas reflexões acabei por compreender que era o fato que isso estava impresso em mim por repetição. O dia inteiro, atendendo paciente após paciente, era o que vinha à tona como conclusão nas sessões. Principalmente daquelas sessões em que atendia pacientes do gênero masculino.

“Empurrar com a barriga” significa não resolver um impasse, protelar algo importante, esquivar-se de uma solução imprescindível, enrolar, não estar (aparentemente) atento. Mas para que tudo isso? Simples: para evitar sofrimento. É dessa maneira que uma pessoa evita contato com algo doloroso. Vamos colocar bem que este “evitar” é fantasioso, porque na verdade só se protela o problema. Ao invés de se enfrentar logo de uma vez o sofrimento, passa-se a sofrer “homeopaticamente”. Todo dia se amarga um pouquinho com aquilo.A grandeza daquilo que se “empurra com a barriga” varia individualmente. Vejo pacientes protelando desde uma simples ida ao banco até uma decisão importante como despedir alguém ou demonstrar para parceira uma insatisfação sexual.

Tudo isso é muito pertinente ao universo masculino. Na medicina tradicional chinesa sabe-se que existe uma emoção que está mais presente, que governa cada um dos gêneros. A do homem é o medo e a da mulher a raiva. O medo é congelante, faz com que uma pessoa evite tomar atitudes. Medo de sofrer faz com que o homem evite decidir, assim, “empurre com a barriga”. O mais engraçado é que as mulheres têm raiva disso. Por sua vez, a raiva faz com que elas reajam impulsiva e impensadamente. Bom, no final das contas um não faz nada e outro faz em excesso não chegando ambos a um bom resultado. O extremo de um comportamento torna-se igual outro. Sábios os chineses não?

Eu ousaria afirmar que aí está a gênese das ansiedades. O indivíduo se vê acuado pela falta de iniciativa em fazer suas tarefas e, por auto cobrança, sente-se em falta consigo mesmo. Tudo vai acumulando e a pessoa sofre por se sentir incompetente, submissa às situações, entregue às decisões dos outros. Quanto sofrimento, não?Bem, falei, falei, falei e aí? Qual a conclusão? Esta vem de cada um. A conscientização é o meu objetivo.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sexo acaba com o relacionamento ou relacionamento acaba com o sexo?

Semana passada uma repórter me perguntou: quando acaba o sexo o relacionamento chegou ao fim?

Bem, sexo é conseqüência de entrosamento. Na verdade, o que quis dizer é que as pessoas se relacionam mal, não se resolvem emocionalmente no relacionamento e acabam por usar o sexo como termômetro. Ora, se o entrosamento acaba, logicamente o tesão também. Assim, os casais mantém uma atividade sexual de "bater ponto" para parecer que o relacionamento ainda não acabou, que tem salvação.

É nesse momento que as mulheres perdem o desejo e passam a procurar uma causa física para a sua inapetência. Vêm ao meu consultório achando que há algum distúrbio hormonal, algum defeito anatômico ou processo infeccioso genital. Já os homens entram para o "Blue Man Group", ou seja, recorrem ao comprimidinho azul (viagra e seus companheiros), na intenção de garantir uma boa ereção. Infelizmente, o comprimido azul não faz com que alguém tenha desejo por outro alguém. Não resolve os desentendimentos e rixas do dia a dia.

SEXO É CONSEQUÊNCIA DO RELACIONAMENTO E NÃO O MOTIVO DESTE. Será que respondi?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

HAHAHAHA! ME MATAM DE RIR!

Acabei de pesquisar baboseiras na internet sobre aumento peniano...HAHAHAHAHAHA! Olha só: tem um site que diz que o tamanho normal do pênis varia de 16 a 27 cm de comprimento! HAHAHAHAHAHA...HUHUHUHUHU! E pior, ainda diz que esta é a média do brasileiro!!! Todo mundo aqui neste país tem um bambu no meio das pernas que cresce quando chove AHAHAHAHAH! Talvez esta seja a média do pênis dos jegues, baleias ou até mesmo girafas. Acho que se confundiram, ao invés de consultarem um livro de medicina humana, consultaram um livro de veterinária!

Pênis com tamanhos acima de 20 cm são considerados macropênis, ou seja, são tamanhos raros e é por isso que viram motivo de sensacionalismo em filmes pornôs ou circo, assim como a mulher barbada! A verdade é que a média dos brasileiros situa-se entre 11,0-16,0 cm de comprimento e 6,0 a 15,0 cm de circunferência quando rígido e 6,0 e 9,0 cm de comprimento quando flácido.Não sei por que não há um movimento médico para proibir esta palhaçada que acontece na internet!

Essa estória de aumento peniano já me encheu!

Pelo amor de Deus! Fico impressionado com a quantidade de e-mails que recebo me perguntando sobre os métodos e cirurgias existentes para aumentar um pênis! De uma vez por todas: não existe o que ser feito!

A cirurgia já foi condenada pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Urologia! Tudo, absolutamente tudo que se vende na internet (bombinhas, alongadores e métodos naturais com exercícios), assim como aqueles profissionais que ainda praticam a cirurgia, todos estão vendendo gato por lebre.

Tudo isso não passa de enganação e charlatanice. Nascemos com o que temos e temos que nos contentar. Essa coisa de tamanho é muito relativa, e na imensa maioria dos casos o tamanho é normal. O problema é que todo mundo quer ser o Kid Bengala. Espera lá, né!