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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Meninas são chatas, meninos são bobos

Desde os primórdios, os meninos são criados para serem livres e impetuosos. Na infância, jogam bola, videogame, correm, pulam, disparam por onde andem. São especialistas na arte da bagunça e culturalmente compreendidos pelos hábitos mais rebeldes. Na pré-adolescência, a energia frenética ganha um novo aliado: o culto ao símbolo de sua masculinidade, mais conhecido como pênis.

Já as meninas lidam com repressões de berço. A maioria dos brinquedos obedece a uma linha doméstica: fogõezinhos, vassorinhas, panelinhas, bonequinhas que representam o sonho materno via cegonha (sexo? que é isso?). Quando crescem e passam a tomar consciência da sua sexualidade, o jogo não vira. A vagina, símbolo de sua feminilidade, não vira exatamente motivo de orgulho, mas o tesouro a ser apreciado à base de envolvimento e afeto.

Ou seja...
Em seu mundo lúdico e de limites mais flexíveis, meninos tendem a acreditar que meninas são muito chatas. Em seu mundo mais regrado e de valores mais “sólidos”, meninas tendem a acreditar que meninos são seres tolos, eternamente infantis.

O pior é que essa é uma ideia que, não raro, segue firme e forte na idade adulta. Mulheres com a visão de que os homens são avessos a sentimentos profundos no relacionamento, só querendo sexo e fugindo compromisso. Homens com a visão de que as mulheres são neuróticas ultra sentimentalistas que não gostam de sexo e só pensam em lhes prender. Sexualmente as mulheres não podem nada — até o mínimo desejo já provoca culpa. Já os homens vivem num verdadeiro filme pornô!

Agora, me respondam: foram feitos um para o outro?

Mais no próximo post...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Muita calma com o sexo virtual

Recentemente me deparei com uma reportagem sobre sexo virtual, mencionando "a conexão perfeita". A questão é que — como tudo que envolve tanto o sexo quanto o virtual — existem os prós e os contras, os lados bons e aqueles nem tanto assim. Ou seja, nada que possa ser exatamente chamado de perfeito. É um flerte com o exagero acreditar (como diz um dos trechos) que "aos pouquinhos vamos parar de fazer distinção entre o sexo realizado nos espaços virtuais e aquele feito de 'verdade'". Não vamos, não! O mundo não é Matrix. Humanos são de carne, osso e fluidos aptos a fazer sexo à base de carne, osso e fluidos.

É claro que
o sexo virtual é um ótimo método para evitar as DSTs e a gravidez. Também é excelente para cortar em um clique a falta de harmonia ou até atos de violência. Mas, nem em mil anos, servirá de substituto para uma relação sexual verdadeira. Aos entusiastas, muito cuidado! Pois como bem remenda a segunda parte do texto "se não há o que temer em relação a doenças e gravidez, há o perigo da dependência psicológica", que, convenhamos, é candidata número um para aumentar a distância e os receios às experiênciais reais.

Já imaginaram provar um sorvete virtual? Não engorda, mas está longe do inenarrável prazer que proporciona. Com o sexo é basicamente a mesma história...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Comparação de libidos

Só me faltava mais essa! Estão querendo justificar cientificamente o baixo desejo feminino. Agora na história de "comparação de libidos" começam a admitir que somos seres que funcionam de maneira diferente, e é por isso que homem tem mais tesão que mulher. Ah, pára vá! Não ouvi nenhum pio sobre o comportamento e desentendimento entre os perfis dos gêneros, a história de a mulher ser reprimida sexualmente e por isso ter menos libido, a falta de carinho que seduz a mulher e poderia lhe estimular, e etc.

Logicamente, os ciclos hormonais nos diferenciam funcionalmente, mas como podemos explicar o fato de muitas mulheres terem a libido muito aumentada na menopausa e na menstruação? É, isso acontece frequentemente! E como explicar o fato de muitíssimas mulheres se queixarem de baixa libido independentemente do dia do ciclo menstrual?! Se os hormônios agissem por si só tudo estava resolvido; funcionaríamos instintivamente e ninguém reclamaria. Só que a história não é assim. Muitas mulheres passam a desejar mais após a menopausa ou quando estão menstruadas, pois se sentem livres para transar sem a peso de uma possível gravidez. Ao contrário destas, muitas se sentem desestimuladas sexualmente por estarem impossibilitadas de procriar pelo uso de anticoncepcionais.

Vamos entender que ao falar de sexualidade os organicistas se embananam, pois a ciência não consegue explicar todas as nuances que a interação corpo e mente pode causar.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Faxina e sexo

Conheço muitos homens que vão comprar uma vassora agora! Uma pesquisa realizada com 6.877 casais nos Estados Unidos concluiu que mulheres e homens que cuidam da casa fazem mais sexo que os avessos a tarefas domésticas. O estudo publicado no “Journal of Family Issues” concluiu que o número de horas gastas lavando pratos e esfregando o piso é proporcional à frequência das relações.

Para mim isso é uma simples constatação antropológica: cada macaco no seu galho faz bem! A divisão de tarefas é imprescindível para que o casal seja complementar! Quando cada um faz sua função, o outro percebe e gosta. Isso estimula! Mãos à faxina! (risos).

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Por que elas são tão tristes?

Parabéns para a revista Época e para as jornalistas que produziram a matéria "Por que elas são tão tristes" http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI98917-15228,00-POR+QUE+AS+MULHERES+SAO+TAO+TRISTES.html! Gostei muito da imparcialidade e do tom de “o que será que está acontecendo?!”, pois é assim mesmo que temos que pensar. Para mim, o deslocamento da figura feminina de seu espaço fez com que marcasse um sentimento de inadequação e fugacidade. Acho que passa lá no subconsciente das mulheres: “ o tempo passa e eu não me realizo! Vovó era tão submissa e feliz! Onde é o meu lugar?!”. Este é um conflito que vejo existir claramente e o texto retratou muito bem isso.