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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Empurrando com a Barriga

Andei esses dias com essa expressão na cabeça: “Empurrando com a barriga”. Parei então para refletir por que cargas d’água isso ecoava na minha mente sem parar. Em minhas reflexões acabei por compreender que era o fato que isso estava impresso em mim por repetição. O dia inteiro, atendendo paciente após paciente, era o que vinha à tona como conclusão nas sessões. Principalmente daquelas sessões em que atendia pacientes do gênero masculino.

“Empurrar com a barriga” significa não resolver um impasse, protelar algo importante, esquivar-se de uma solução imprescindível, enrolar, não estar (aparentemente) atento. Mas para que tudo isso? Simples: para evitar sofrimento. É dessa maneira que uma pessoa evita contato com algo doloroso. Vamos colocar bem que este “evitar” é fantasioso, porque na verdade só se protela o problema. Ao invés de se enfrentar logo de uma vez o sofrimento, passa-se a sofrer “homeopaticamente”. Todo dia se amarga um pouquinho com aquilo.A grandeza daquilo que se “empurra com a barriga” varia individualmente. Vejo pacientes protelando desde uma simples ida ao banco até uma decisão importante como despedir alguém ou demonstrar para parceira uma insatisfação sexual.

Tudo isso é muito pertinente ao universo masculino. Na medicina tradicional chinesa sabe-se que existe uma emoção que está mais presente, que governa cada um dos gêneros. A do homem é o medo e a da mulher a raiva. O medo é congelante, faz com que uma pessoa evite tomar atitudes. Medo de sofrer faz com que o homem evite decidir, assim, “empurre com a barriga”. O mais engraçado é que as mulheres têm raiva disso. Por sua vez, a raiva faz com que elas reajam impulsiva e impensadamente. Bom, no final das contas um não faz nada e outro faz em excesso não chegando ambos a um bom resultado. O extremo de um comportamento torna-se igual outro. Sábios os chineses não?

Eu ousaria afirmar que aí está a gênese das ansiedades. O indivíduo se vê acuado pela falta de iniciativa em fazer suas tarefas e, por auto cobrança, sente-se em falta consigo mesmo. Tudo vai acumulando e a pessoa sofre por se sentir incompetente, submissa às situações, entregue às decisões dos outros. Quanto sofrimento, não?Bem, falei, falei, falei e aí? Qual a conclusão? Esta vem de cada um. A conscientização é o meu objetivo.

2 comentários:

  1. Olá João Bozino,
    Meu nome é Marcos e sou moderador do Blog Amor de Almas, onde você deixou um pedido de correção. Agradeço a atenção e a iniciativa. Já providenciei a correção da grafia do nome e inclui o nome e link para seu Blog. Novamente, muito obrigado e conte conosco para divulgação de seu trabalho.

    Um abraço
    Marcos Grignolli
    amordealmas@uol.com.br

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  2. Outra coisa:

    VOcê pode acessar a mesma postagem em nosso endereço principal :

    http://www.amordealmas.com/2008/12/sexo-pode-sustentar-um-relacionamento.html

    Um abraço.
    Marcos

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