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domingo, 27 de setembro de 2009

Pesquisa Recente Sobre Anorgasmia em SP

Vejam só:

Uma em cada cinco mulheres não atingem o orgasmo. A maioria dos distúrbios sexuais é causada por problemas psicológicos, sociais ou culturais. Esse é o resultado de um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde no Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex), do Hospital Estadual Pérola Byington, em São Paulo. Segundo o estudo, a maioria dos distúrbios sexuais tem origem psicológica, social ou cultural. Somente 13% das pacientes têm problemas orgânicos, como alterações hormonais ou transtornos provocados por patologias do corpo.

A pesquisa, feita com base em 455 atendimentos realizados no hospital, entre 2007 e 2008, revelou que 48,5% das mulheres sofriam de distúrbio do desejo sexual hipoativo (falta de interesse sexual). Do total de pacientes, 18,2% recebeu diagnóstico de anorgasmia (falta de orgasmo) e outras 5,2%, de inibição sexual generalizada. Entre as principais queixas estão dor durante o coito (10%), sentimento de inadequação sexual (4,9%) e falta de excitação (2%).
Viram! Agora imaginem quantas destas mulheres classificadas como possuidoras de problemas hormonais os têm por um motivo emocional? Fica difícil determinar, mas é sabido que o estado emocional altera as condições físicas. Vocês já sabem disso, mas não se dão conta. Sabemos que uma crise asmática pode ser provocada por um grande estresse emocional. Sabemos também que uma mulher grávida pode entrar em trabalho de parto prematuro ou ter escassez de leite por motivos emocionais.

Não estou querendo atribuir todos os problemas de um indivíduo ao seu "psicológico". Só quero chamar a atenção sobre a força que a energia psíquica exerce no ser humano, e quantas coisas a ciência ainda não consegue explicar, embora esses fenômenos existam. "Há muito mais coisas entre o céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia".

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Complementariedade de Casais


Alguém já ouviu falar na expressão complementaridade de casais? Não, não, não! Não se confundam! Não estou falando daquela balela de "alma gêmea", "tampa da panela" ou "metades da laranja". Isso tudo é pieguice! Deixem isso para os apaixonados. O que me compete na interpretação da expressão é sua importância na dinâmica dos casais.

Quando me refiro a complementaridade de um par (casal) não significa que estes são perfeitos, feitos um para o outro. Um casal é complementar quando cada um desenvolve um papel que o outro demanda. Por exemplo: ela é manhosa e sensível demais, enquanto ele a protege e faz tudo por ela. Ela é esforçada, objetiva e protetora em excesso. Ele é lento, sem objetivos, indeciso e se faz de vítima. Ela tem desejo sexual hipoativo, ele tem disfunção erétil (ambos fogem das situações sexuais). E por aí vai.

O importante é começar a perceber que nada é por acaso. Muitas vezes "mimamos" nosso (a) parceiro (a) e acabamos criando um verdadeiro monstro. E quando paramos para refletir sobre aquilo que nos incomoda no relacionamento vemos um quadro tão feio que achamos que não tem mais solução. Então, continuamos da mesma forma até explodir, ou implodir, o que é bem pior.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Médico e Poeta

Hoje, falando sobre as dificuldades que os homens têm em compreender sua sexualidade, e o quanto sofrem com o tabu do machismo, sem querer parafraseei Vinícius de Morais: "Que seja eterno enquanto DURO". Infelizmente a realidade é essa! Vamos rir para não chorar!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Abuso Sexual Infantil de um Menino

Gostaria de esclarecer que o relato a seguir foi uma sugestão do próprio paciente, que me pediu para publicar sua história como forma de alertar as pessoas sobre como a iniciação sexual precoce pode trazer malefícios. Ressalto não ter qualquer pretensão em usar a experiência de meus pacientes para me promover ou tornar meu blog mais interessante, principalmente, porque é antiético e vai contra os meus princípios. Este caso é uma exceção.

Esses dias, um paciente me relatou que a sua iniciação sexual foi aos 11 anos de com uma vizinha mais velha. Pelo que ele consegue se lembrar, ela deveria ter aproximadamente uns 30/35 anos. Portanto, BEM mais velha do que ele! Ele relatou que ela começou acariciando seus genitais e acabaram por ter relações com penetração. As situações aconteciam no quarto da vizinha e, dos flashs que se recorda, diz que sentia muito medo, pois apesar de ser “gostosinho”, não sabia ao certo o que estava acontecendo e sabia que era errado. Ele conta que ela era casada e este fato pesava muito, pois tinha grande medo de ser descoberto.

O resultado da sexualidade deste paciente é o seguinte: por ter sido corrompido em seu desenvolvimento afetivo-sexual, ele passou a acreditar que só conseguiria mostrar sua virilidade se ejaculasse muitas vezes, o que contribuiu muito para que ele tivesse quadro de ejaculação precoce, situação que se perpetua até hoje. Esta é uma triste história, por isso, alerto aos pais: sempre muito cuidado com quem deixa os filhos, pois os pedófilos sempre rondam os locais onde existem crianças.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Casais Modernos

Para quem não sabe, faço terapia de casais também. Quando pergunto, na primeira consulta, por que me procuram, reparo uma coisa muito comum. Quase sempre respondem: "Olha doutor, somos um casal que vive muito bem. Somos companheiros, fazemos tudo juntos, não brigamos e conversamos sobre tudo. Nosso único problema é que não transamos". Único problema? Como assim, único problema?!

É incrível como os casais se esforçam para se dar bem! Acham que viver, decidir e planejar o dia-a-dia juntos significa que está tudo bem. E não é bem assim. Muitas vezes, não percebem que nesse esforço muitas coisas se anulam. Evitam brigas em nome do "bem estar", e passam a ter um relação fraterna, de irmãos. Se não há desejo, não há ciúmes, e nem medo da perda, há algo muito errado neste relacionamento, pois a proposta inicial era amor romântico, certo? Atenção gente!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tô com sinusite. Que nhaca!

Impressionante o que é a mente humana. Fiquei estas últimas duas semanas sofrendo com o que eu já achava que era uma sinusite, fato que depois confirmado por um colega otorrino. Começou com uma dor de cabeça, principalmente na face, sobre os olhos, que logo evoluiu para vertigem (tontura), com náuseas e mau humor. Muito mau humor! Aliás, é por isso que não posto aqui faz tempo.

O mais surpreendente é o que minha cabeça fez comigo. Quando começou a tontura já pensei que poderia ser diabetes ou até mesmo algum tipo de tumor cerebral que estivesse comprimindo a área do equilíbrio. Médico é assim, quando a coisa é com a gente, sempre pensamos no pior. Então, resolvi abrir um espaço na agenda e ir conversar com um colega otorrino na quarta-feira retrasada.

Que maravilha. Fui pessimamente atendido por um colega! Realmente presenciei o que as pessoas tanto se queixam e acabam com a imagem de nossa classe! Ele disse que eu estava com labirintite, pois andava muito estressado, ignorando todos os outros sintomas de sinusite que relatava. Prescreveu uma medicação para labirintite e pediu para voltar em trinta dias. Frustrado e preocupado, marquei outro colega na quarta passada e comecei a tomar um antibiótico por conta própria.

Na segunda tentativa fui muito bem atendido pelo colega, que confirmou a minha hipótese de sinusite e está me tratando devidamente. Agora já me sinto melhor, mas acho que o tratamento vai se estender por uns 21 dias. Será que sobrevivo??? Até!!!