Séculos e séculos se passaram e a missão humana continua a mesma: perpetuar a espécie. Como, entre tantas possibilidades, selecionar o parceiro(a) correto(a)? A variável “engano” é pesada demais! Investir em um relacionamento que acaba por não dar certo é um problemaço! E como os humanos vêm resolvendo este problema?
Bem, na idade da pedra era a mulher quem decidia. Os critérios eram mais simples: o macho chegava, competia com os outros e o que vencesse seria aprovado. Era mais simples, pois vencia o mais forte, mais adaptado, mais esperto e hábil: tudo o que a fêmea queria para lhe garantir proteção, sustento e uma prole saudável. Posteriormente, os casais passaram a ser unidos por conveniência, por interesses familiares e políticos. Foi quando a propriedade e o sangue passaram a falar mais alto. As mulheres deixaram de escolher e passaram a ser peça de acordo entre famílias.
Já no século XX surgiu o namoro. Mais liberalmente, as pessoas passaram a ter a chance de “testar” se o entrosamento dava certo. No início era um processo muito vigiado, quase um noivado. O sexo não deveria acontecer. Com a liberação sexual (década de 60), o sexo começou a ser mais comum dentro do namoro, e aí começou uma grande confusão: as pessoas passaram a atribuir erroneamente peso para sexo e relacionamento. Como se pode pensar em sexo sem entrosamento, empatia...QUÍMICA?! Dessa maneira, o namoro ao invés de ajudar começou a atrapalhar.
Vamos redefinir: namoro é um período em que as pessoas podem averiguar se realmente existem indícios de que o laço permanente pode ser estabelecido. Caracteriza-se, portanto, como um aprendizado, onde as pessoas podem ir se aprimorando afetivamente para que, um dia, possam saber conviver com outra de uma maneira definitiva e compreender o peso e a função que ocupam em uma vida a dois. Sexo é mais um fator dentro deste universo, ou seja, bom entrosamento, bom sexo. Não se pode isolar relacionamento de sexo! Sendo assim, as pessoas podem aprender a se relacionar até achar alguém que pareça mais adequado, sem o peso de ter que descobrir que não tem afinidades com aquela pessoa já estando casada. Não esqueçam: NAMORO É MAIS FÁCIL DE TERMINAR! E É PARA SER ASSIM! OK?!
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