Recentemente me deparei com uma reportagem sobre sexo virtual, mencionando "a conexão perfeita". A questão é que — como tudo que envolve tanto o sexo quanto o virtual — existem os prós e os contras, os lados bons e aqueles nem tanto assim. Ou seja, nada que possa ser exatamente chamado de perfeito. É um flerte com o exagero acreditar (como diz um dos trechos) que "aos pouquinhos vamos parar de fazer distinção entre o sexo realizado nos espaços virtuais e aquele feito de 'verdade'". Não vamos, não! O mundo não é Matrix. Humanos são de carne, osso e fluidos aptos a fazer sexo à base de carne, osso e fluidos.
É claro que o sexo virtual é um ótimo método para evitar as DSTs e a gravidez. Também é excelente para cortar em um clique a falta de harmonia ou até atos de violência. Mas, nem em mil anos, servirá de substituto para uma relação sexual verdadeira. Aos entusiastas, muito cuidado! Pois como bem remenda a segunda parte do texto "se não há o que temer em relação a doenças e gravidez, há o perigo da dependência psicológica", que, convenhamos, é candidata número um para aumentar a distância e os receios às experiênciais reais.
Já imaginaram provar um sorvete virtual? Não engorda, mas está longe do inenarrável prazer que proporciona. Com o sexo é basicamente a mesma história...
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